Quem Sou
Sou um poeta do escuro esclarecido
Sou um cantor de um mundo sem sinfonia
Sou um humano a desaguar no mais profundo
Mar revolto de tantas profecias
Sou aquele no meio de um texto
Apagando as palavras mais sangrentas
Sou aquilo que tu jogas em um cesto
Sou aquele que sempre nunca enfrentas
Sou o momento que mente a fantasia
Sou a lembrança esquecida e que condiz
Com o velho, entristecido e belo dia
Que pintando de choro um dia eu fiz
Sou o peixe que nada por um rio
E que espera o mar vir a encontrar
Sou o sol, que tão quente sente frio
Pela paz não poder pacificar
Sou a morte que tem a sede da vida
Sou a vida a perder o seu viver
Com a fome provocada por feridas
Que ao mundo todo quer absorver
Sou o tempo de um tempo sem memórias
Sou o amor querendo aparecer
Sou a vida, a história e a glória
Sou um poeta começando a escrever.
Heytor Victor Pereira da Costa Neco
18 de novembro de 2007
Sou um poeta do escuro esclarecido
Sou um cantor de um mundo sem sinfonia
Sou um humano a desaguar no mais profundo
Mar revolto de tantas profecias
Sou aquele no meio de um texto
Apagando as palavras mais sangrentas
Sou aquilo que tu jogas em um cesto
Sou aquele que sempre nunca enfrentas
Sou o momento que mente a fantasia
Sou a lembrança esquecida e que condiz
Com o velho, entristecido e belo dia
Que pintando de choro um dia eu fiz
Sou o peixe que nada por um rio
E que espera o mar vir a encontrar
Sou o sol, que tão quente sente frio
Pela paz não poder pacificar
Sou a morte que tem a sede da vida
Sou a vida a perder o seu viver
Com a fome provocada por feridas
Que ao mundo todo quer absorver
Sou o tempo de um tempo sem memórias
Sou o amor querendo aparecer
Sou a vida, a história e a glória
Sou um poeta começando a escrever.
Heytor Victor Pereira da Costa Neco
18 de novembro de 2007