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terça-feira, 26 de julho de 2011

O Ratinho e Minha Mãe

Pessoal, um de meus contos foi publicado pela primeira vez no livro Grandes Contos de Autores Brasileiros Contemporâneos, da CBJE. Trouxe para vocês lerem. Espero que gostem!

O Ratinho e Minha Mãe

       Era uma vez, eu, Luizinho. Era assim que meus pais me chamavam e eu era uma vez. Um dia, lá em casa, estava eu, minha mãe Luiza e meu pai José, todos assistindo desenho na televisão. Estava passando o Mickey, um ratinho que me fazia rir toda vez que eu assistia a ele na TV. Tava tudo muito bem até que começou a chover. Como lá em casa não era feito aquelas casas de novela, a chuva começou a entrar e foi molhando e enchendo tudinho. Minha mãe logo mandou meu pai me levar para cima do guarda roupa e ficamos eu e ele lá, esperando minha mãe colocar nossas coisas para cima. Com o passar da noite a água foi baixando até que só ficou o frio - e que frio!
      Depois de alguns dias, minha mãe começou a ficar meio adoentada, não fazia nem as coisas de casa direito. Meu pai, preocupado, levou ela ao médico um dia e voltou com os olhos todos molhados. E ele veio sem minha mãe. Papai disse que ela tinha que ficar no médico antes de fazer uma viagem. Tudo bem, só fiquei triste porque minha mãe não me chamou para viajar também. Meu pai foi visitá-la durante uns cinco dias, mas no outro dia ele voltou chorando muito e eu perguntei o que foi. Ele disse que aquele ratinho da TV, o Mickey, tinha feito xixi na minha mãe para que ela pudesse conhecer a casa dele com ele. Eu falei para meu pai que ele não devia chorar pois o Mickey é um rato muito engraçado e divertido e que faria minha mãe rir muito enquanto estava fora.
      No dia que minha mãe viajou, meu pai apareceu com uns homens e encheu de flores lá em casa enquanto minha tia me levava para casa da minha avó. Só sei que o tempo foi passando e a saudade da minha mãe aumentando. Até que eu descobri onde o Mickey morava. Era uma tal de Disneylândia. Pedi a meu pai para ir lá, mas ele disse que a gente não tinha dinheiro pra ir! A Disney ficava muito longe e era preciso andar de trem, avião e foguete para chegar lá. Puxa! Fiquei com tanta saudade da minha mãe! Mas cada vez que o Mickey aparecia na TV e me fazia sorrir, eu me lembrava do sorriso dela, de como ela era feliz assistindo a ele na televisão e só pensava em uma coisa: se tão longe dele, ela era feliz, perto seria mais ainda. O mesmo acontecia comigo, aquele ratinho simpático só me deixava mais feliz ao saber que ele estava cuidando da minha mãe e fazendo ela feliz.

Dica de filme: Soul Surfer - Coragem de Viver

Aproveitei o último fim de semana e parei um pouco nas minhas atividades para realizar uma das minhas atividades preferidas: ver filmes.
Bem, o filme que eu assisti foi "Soul Surfer - A Coragem de Viver", que conta a história de Bethany Hamilton, uma jovem surfista que tem um braço arrancado por um tubaraão durante um treino.
O filme em si já é muito legal, mas tem uma frase que vale à pena ser discutida e refletida.

"Não precisa ser fácil. Só precisa ser possível!"



O Trailer do filme segue abaixo:


 

“Uma jovem surfista adolescente arranja a coragem para voltar ao mar depois de perder um braço em um ataque de tubarão.”
O filme é dirigido por Sean McNamara. Além de AnnaSophia Robb, o filme também conta com Dennis Quaid, Helen Hunt, Carrie Underwood, Lorraine Nicholson, Kevin Sorbo e Jeremy Sumpter. 
Espero que gostem!!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fura Cão

Já faz quase um mês que não postei nada. Estou voltando com uma poesia que foi publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 78. Espero que gostem, comentem e digam o que acharam!



Fura Cão

No sinal daquela rua
Fura Cão por lá passava
A retirar os restos da lua
Que caíam pela calçada

Fura Cão ia com uma faca
Pela longa avenida
Avenida que era a maca
Dos restos de lua enegrecida

Fura Cão ia com arma
Desarmando as catacumbas
Naquelas bandas ele era o carma
A pôr o fim no fim da vida

E Fura Cão tinha o controle,
A arma, a faca na sua mão
Fura Cão furava gente
Gente sem um coração.

Heytor Costa Neco

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