bolsas femininas

Extra! Extra!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Poesia: Desculpa Recíproca


Desculpa recíproca

Desculpe por algo que eu te fiz
Ou por algo que deixei de te fazer
Na verdade basta te ver feliz
Que isso em si já me faz crescer

Desculpe por tanto o quanto eu cresci
Que te desculpo por tanto você crescer
É a vida que passa e hoje nos diz
Que amigos de verdade não podem morrer

Desculpe por criança eu parecer
Quando tão maduro precisou enxergar
Que te desculpo pelas vezes que me fez enlouquecer
Pensando que amizades pudessem acabar

Desculpo-te vida por tanto saber
Te peço desculpas por não acreditar
Mas hoje aprendi e preciso dizer
Que a vida é amiga e amigos nos dá.

Heytor Costa Neco
20 de julho de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

Texto que fiz para o Dia dos Namorados

Texto que fiz para o Dia dos Namorados! :)
Não tem como explicar, pois na verdade, só sabe amar quem aprende a amar. E aprender a amar não se aprende só. Não é como na escola, onde tem que haver apenas os professores. É como na faculdade, onde tudo tá mais difícil entre estágios, aulas e elaboração de monografia.
No caso do amor de um casal apaixonado, o aprendizado vem com o tempo. É uma verdadeira prova de fogo: você tem que gostar, tem que conviver, tem que abdicar, tem que entender aquela pessoa até quando ela faz as coisas mais chatas. É diferente do amor paternal e fraternal, onde na maioria das vezes se está com os pais e irmãos desde que nasceu. O amor dos namorados é mais problemático, mais ciumento, mais assustador, mas também é esse amor que faz você se conhecer. Você aprende a não desgrudar, a não viver um dia sem aquela pessoa, você amadurece e percebe que aquela pessoa que antes só queria curtir aprendeu a amar. Se você sente isso, parabéns! Você cresceu, amadureceu, namora e sem dúvida aprendeu a amar. No amor, o professor é a vida, o estágio é a convivência e a monografia é feita em capítulos de cartas de amor, nas quais, em cada uma delas, buscamos a aprovação de quem a gente ama.
Então, se você ama, agradeça a sua namorada, pois ela sem duvida é professora, é orientadora e te guia para um caminho com ela.
Não poderia terminar esse texto sem falar daqueles que tem medo de se apaixonar. Pra quê medo? A vida é muito curta pra se perder tempo só com passatempos.
Então chegou a hora de tentar se apaixonar. Tem que querer também.
Tenho todo orgulho do mundo ao dizer que namorei a distância por quase um ano, e mais orgulho ainda em dizer que nunca traí minha namorada. Se tem medo de começar um namoro porque a pessoa que você ama tá longe, desculpe, mas você ainda não aprendeu a amar.
Amar é reconhecer que mesmo longe aquela pessoa é a que te faz bem, e conviver com uma certeza espiritual e não apenas física. E se não conseguir reconhecer isso, você não passa de um moleque ainda. Aprenda, Aproveite e Viva!

Heytor Costa Neco



quarta-feira, 30 de maio de 2012

Poesia - Vou me Procurar


Saudações, visitantes! Quero pedir desculpas pela ausência nas últimas semanas. É que finalmente minha rotina voltou ao normal. Felizmente não parei de escrever. Então trago minha mais nova poesia pra vcs.

Espero que gostem!
 
Vou me procurar

Cansei de te buscar
Cansei de aguentar
Cansei de te querer
Nem quero mais saber

Saber por onde andar
Destino quem dirá,
Cansei de te esquecer
Cansei de ti saber

Saber por onde irá
Minha mente a divagar,
Cansei de enlouquecer
Cansei de espairecer

Coragem ela virá
Vou agora acordar
Já não sei quem é você
Vou agora me querer

Sem saber quem é você
Vou então me conhecer
Já não sei onde te achar
Vou então me procurar.

Heytor Costa Neco

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dia Nacional da Poesia - Quem Sou

Pessoal, hoje é 14 de março, dia em que o poeta Castro Alves nasceu. Não sei se vocês sabem, mas hoje comemora-se o Dia Nacional da Poesia. Portanto, trago uma poesia especial, publicada em meu livro Quimérida, para comemorar este dia. Espero que gostem. Abraços!


Quem Sou

Sou um poeta do escuro esclarecido
Sou um cantor de um mundo sem sinfonia
Sou um humano a desaguar no mais profundo
Mar revolto de tantas profecias

Sou aquele no meio de um texto
Apagando as palavras mais sangrentas
Sou aquilo que tu jogas em um cesto
Sou aquele que sempre nunca enfrentas

Sou o momento que mente a fantasia
Sou a lembrança esquecida e que condiz
Com o velho, entristecido e belo dia
Que pintando de choro um dia eu fiz

Sou o peixe que nada por um rio
E que espera o mar vir a encontrar
Sou o sol, que tão quente sente frio
Pela paz não poder pacificar

Sou a morte que tem a sede da vida
Sou a vida a perder o seu viver
Com a fome provocada por feridas
Que ao mundo todo quer absorver

Sou o tempo de um tempo sem memórias
Sou o amor querendo aparecer
Sou a vida, a história e a glória
Sou um poeta começando a escrever.

Heytor Victor Pereira da Costa Neco
18 de novembro de 2007

sábado, 3 de março de 2012

Carta do Desamor

Bom Dia! A poesia que trago hoje foi publicada na 82ª Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, publicada pela editora CBJE. Espero que gostem!


Carta do Desamor

O que tá acontecendo com você?
Tanto tempo eu trilhei,
Só que quis ficar bem perto de você
Pensei em compromisso e me declarei.

Mas você agora
Já não se declara.
Diz poucos “Eu te amo!”
E isso me abala.

Não escreve cartas
Nem manda e-mails
Escreva para mim
Mesmo que seja o fim.

Escreva! Que me amou durante um tempo,
Foi passado,
Que hoje eu já não sou aquele namorado
Que um dia você sonhou.

Escreva! Mesmo que para dizer
Que já não me ama
E que gostou dos nossos tempos na minha cama
Mas que agora acabou.

Só não, só não continue
Fazendo tudo assim
Porque isso tudo está doendo em mim
Escreva logo a carta do desamor.



Heytor Costa Neco

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dimensões

Oi gente! Essa poesia acabei de fazer pra encerrar esse Fevereiro e para marcar o dia 29, pois outro desse só daqui a 4 anos. Abraço e espero que gostem!

 

Dimensões

Em uma terceira dimensão
Encontramos nosso apego
Mas na primeira imensidão
Já havia o nosso medo

Num lugar inesquecível
Onde o arroba precede o nome
Nosso caso era falível
Lá se escreve, lá se some

Passaram mais alguns dias
E fiquei preso na dimensão
Muita coisa eu leria
Mas não havia mais menção.

Heytor Costa Neco

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Conto - Janeiro e Fevereiro


Janeiro e Fevereiro

Foi na primeira semana do primeiro mês. Se gosta de especificidade posso dizer dia sete. Sete, aquele número que muitos dizem simbolizar a perfeição, aquele dos sete pecados capitais, das sete cores do arco-íris, dos sete dias da semana, dos sete mares, dos sete domingos antes do domingo de páscoa que é o carnaval. Esse sete aí mesmo.
Fui específico demais agora, vou compensar generalizando a partir daqui. Para facilitar, nada como enumerar os fatos, que são sete: 1) chamamos com um apelido carinhoso; 2) gostamos; 3) conversamos; 4) conversamos mais; 5) sentimos saudade; 6) abraçamos; e 7) destino.
Esses fatos talvez se apliquem a apenas uma história, ou a sete quem sabe, ou a todas as histórias de amor que começam com uma amizade.
Essa não é diferente. Apenas é pior (ou melhor) por se tratar de uma bagunça. Sabe quando o quarto da gente está bagunçado e conseguimos encontrar tudo? Posso dizer, por experiência própria, que o mesmo acontece com o coração. Mesmo bagunçado, mesmo todo atrapalhado, dividido não só em átrios e ventrículos, mas em amores e paixões, o coração consegue se organizar.
É que a sensação de borboletas no estômago é tão boa que deixamos elas passarem para o coração... o que traz aquele aperto.
É que esse aperto é tão gostoso que deixamos apertar mais... até aparecer a saudade.
É que essa saudade às vezes dói tanto... que traz vontade de chorar.
E chorar por ora é tão bom e outrora tão ruim que a dúvida é a melhor certeza nesses momentos.
Podem me perguntar o porquê desse conto se chamar “Janeiro e Fevereiro” e não “Sete”, mas é que para se amar muitas vezes demora e isso não se pode controlar, mas algumas vezes dura apenas uma semana, dura apenas dois meses ou até se eterniza. Então para quê limitar a sete uma coisa que pode ser eterna?
O que eu quero é dois minutos de esquecimento de dois meses, não para mim, mas para o destino colocar no trilho certo o que lhe pertence. Depois disso temos toda uma eternidade de lembranças.
“Talvez o que está acontecendo dure anos ou até mesmo dias.”.
Só sei que estou errado e o fato de “estar errado” não significa que assim o sou.
Só sei que foi na primeira semana do primeiro mês, mas o fato sete (o destino) só começou na derradeira semana do segundo mês.
Ah! E isso é para sorrir, nunca para chorar.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ON / OFF -Poesia Visual

Chegando o Carnaval, uma festa que gosto muito...
Por isso, apresento-lhes ON/OFF, para que vocês tenham controle nessa festa tão descontrolada!
Para ver a imagem maior, basta clicar sobre ela.
Um abraço e juízo!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

E-book: Toc 140 Ano II

Gosta de uma leitura rápida e divertida?
Quer publicar poemas no Twitter e Facebook mas não sabe mais onde encontrar?
Acabo de trazer para vocês um livro organizado pela Carpe Diem Edições e Produções: o TOC 140 Ano II, livro no qual fui publicado na versão impressa e também na versão eletrônica que segue.
Estou aí na página 131! Espero que gostem pois o livro está ótimo!

Os 100 melhores do TOC140 - Ano II

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Casal de Meia Idade

Oi gente! Esse é um conto que escrevi recentemente. Espero que gostem e compartilhem! ;)

O Casal de Meia Idade

Daniel vinha há algum tempo pensando em divertir-se mais. O problema é que a diversão maior, na mente dele, significava trair a namorada. Os amigos insistiam em lhe apresentar garotas solteiras, da gandaia, da bagaceira mesmo. Daniel, por mais apaixonado que fosse por Susane, não conseguia escapar da vontade de beijar outros lábios, de tocar em um outro corpo, de sentir a adrenalina ao fazer algo perigoso.
Por sorte ou falta dela, o garoto não era institivo. Pesava os prós e contras, media o tamanho da culpa, refletia se suportaria guardar um segredo e acabava pensando demais. No geral, graças a esse pensamento em demasia, ele acabava afastando-se de suas novas vontades.
No entanto, certa vez Daniel conheceu uma menina maravilhosa. Linda, com um sorriso abrilhantador de espíritos. Seus cabelos longos acalentavam as noites de Daniel que, sem sono não tirava aquela menina de sua mente, nem de seus sonhos.
Amanhecera um outro dia depois das maravilhosas quimeras que o garoto teve novamente com sua nova musa. O rapaz teria que resolver algo em seu trabalho. Acordou cedo, realizou suas atividades matutinas e saiu.
Ainda na parada do ônibus, lembrava apenas do sonho que tivera durante a madrugada. Mas aquilo cessou por ali. Ao entrar no coletivo, Daniel sentou-se atrás de um casal de meia idade. A ausência da aliança na mão esquerda da mulher denunciara a falta de algum compromisso oficializado em cartório. Mas isso não fez Daniel parar de observá-los.
Enquanto o homem falava, a mulher demonstrava uma atenção vítrea através de seus olhos, não porque indicava fragilidade, mas ali havia uma certeza cristalizada e, quem quer que olhasse aqueles olhos, saberia identificar um amor verdadeiro, um carinho mais que explícito.
Foi impossível para Daniel não lembrar de quando conheceu Susane. Ele tinha saudades e se sentia culpado por algo que não cometera. Ele invejava aquele casal de meia idade completamente fora dos padrões.
A mulher teve que saltar antes de seu amor, fosse ele namorado ou ficante. Antes disso, deram um beijo rápido, meio tímido por estar acontecendo num ônibus.
Daniel mal piscava os olhos.
Quando a mulher desceu do coletivo, seu par colocou a cabeça fora da janela e fez questão de dizer vagarosamente as palavras que Daniel bem entendera ao ler os lábios dele. Eu te amo!
Daniel bem que tentou olhar a reação da mulher mas já era tarde, pois o ônibus mais uma vez se movimentava. Então ele resolveu olhar para o homem. Um sorriso mais que bobo estampava seu rosto, um sorriso mais que verdadeiro que estampava a palavra "Saudade".
O menino antes confuso saiu do ônibus com a certeza de só haver um amor no mundo. Ficou agradecido por ter passado um tempo com o casal de meia idade.
O que ele pensava há uma hora desaparecera completamente. Agora ele suspirava e só podia falar uma coisa enquanto abria a porta de seu escritório: "Viva o amor! Ah! Viva o amor!".

Heytor Costa Neco

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Elo - Poesia Visual

Nova poesia visual para vocês! A ideia pode não parecer original, uma vez que muito se utiliza do símbolo representante do infinito, mas a diferença que tentei "esculpir" aí se dá no fato de tratar a saudade como um sentimento nem tão pouco finito. Para ver maior, basta clicar na imagem! Espero que gostem!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Um Poeta Pernambucano, de Vivaldo Bernardes

 Bem pessoal, entre as atividades que realizo quase que diariamente na internet está frequentar blogs literários. E sempre que encontro um blog com ótimo conteúdo, minha presença ali é garantida por um bom tempo.
 Em uma de minhas buscas encontrei o blog do sonetista mineiro Vivaldo Bernardes (foto à direita), o Em Prosa e Versos. Impressionei-me com seus escritos e sempre que posso dou uma passadinha lá a fim de me deleitar com as atualizações do poeta.
 Pois bem. Acontece que, recentemente, o Vivaldo me trouxe uma bela surpresa: escreveu um soneto em minha homenagem, o que me deixou muito feliz.
 Para vcs, posto o maravilhoso poema que foi escrito.
 Vivaldo, a você, meu muito obrigado!
 
 
A UM POETA PERNAMBUCANO
(do mineiro Vivaldo Bernardes)

Oi, Heytor! Peço-te desculpas pela minha demora.
Acontece que, na vida, tudo tem hora,
por isso, só agora te envio minha opinião
sobre tua poesia de profunda abstração.

Eu não só "passei por lá e dei uma olhada",
como me pedes em delicada mensagem,
mas fiquei um tempão co'alma molhada
de tua poesia vinda de sublime paragem.

Tu vês a Biologia qual imensa poesia
a flutuar sobre uma simples lixeira
e com um golpe poético da alquimia

fazes dela um esplendoroso poema,
hasteando a multicolorida bandeira
co'a palavra POESIA escrita como emblema.

Após esta opinião,
há braços e coração!

Planaltina-DF, 12.01.2012
 
Muito legal, não acharam?
Abraços e até a próxima!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Linha Reta - Poesia Visual

Olha aí, nova poesia visual! Espero que gostem! Lembrando que para ampliar a imagem é só clicar em cima.


sábado, 14 de janeiro de 2012

Apontado - Poesia Visual

Bom dia!
Hoje, mais uma poesia visual, Apontado.
Espero que gostem!
Para ampliar a imagem basta clicar em cima dela.
Bom final de semana a todos!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ódio - Poesia Visual

Pessoal, hoje trago a segunda Poesia Visual do blog! Espero que gostem... Algumas pessoas já viram, mas nem todas leram na ordem certa, por isso deixo uma legendinha ao lado para vcs saberem a ordem de leitura. Lembrando que se quiser visualizar melhor é só clicar em cima da imagem. Abração!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Lixo - Poesia Visual

E aí, pessoas, espero que esteja tudo bem com vocês. Tô inaugurando agora uma nova parte do Blog, o Poesia Visual, na qual a partir da Lei de Fechamento da Gestalt, a poesia vai formar uma imagem. Essa é uma que fiz recentemente para uma das disciplinas (Introdução ao Planejamento Visual) do curso técnico de Comunicação Visual (Design Gráfico) lá no ETEPAM. Para uma melhor visualização basta clicar na imagem! Espero que gostem!


Quimérida, meu primeiro livro finalmente é publicado!

Primeiramente, FELIZ 2012! Pessoal, finalmente meu primeiro livro de poesias ficou pronto. Para quem me acompanha no Twitter ( @heytorvictor ) ou me tem no Facebook, a notícia já deve parecer meio ultrapassada, mas não, o que acontece é que os livros entraram em pré-venda pelo Blog de Vendas no dia 12 de dezembro de 2011 e como eu sempre acesso as redes sociais resolvi publicar lá em primeira mão.
Bem, finalmente passou a pré-venda e o livro foi bem vendido, graças a Deus. Se você ainda não adquiriu o livro aind apode comprá-lo.
Agora estou preparando um lançamento com direito a noite de autógrafos e tudo mais e espero ver muita gente lá, beleza?

Agora vamos falar um pouco do que trata o livro... É uma coletânea de poesias e a primeira é intitulada Quimérida. Essa poesia me levou três anos de elaboração e fala sobre a chegada de um monstro grego, Quimera, numa região, onde queima tudo, transformando o lugar num sertão. Não há apenas essa poesia, o livro está repleto de amor, saudade, poesia social e dos mais diversos temas.



Nao vou falar muito, vou deixar vocês lerem um trecho de Quimérida.


Quimérida

“Quando” não é o que importa
O que interessa é o lugar
A História bate à porta
Quando quer se propagar

Lá pras bandas do sertão
Onde o verde aparecia
Cada irmão, uma nova mão,
A todos muito bem fazia

Seja feito o passado
A História irá contar
A vida de um povoado
Ao qual o Sol veio queimar

Tudo era muito vivo
Ninguém fazia o matulão
Antes daquele estranho mito
Fazer surgir a escuridão

Aquele mito era Quimera
Um monstro grego ali chegou
E como o seu pai quisera
Todo o vivo ele queimou

Todo o vivo pegou fogo
E Quimera então sorriu
Destruiu o mundo novo
E tingiu o céu anil

Seu sorriso virou dor
Quando José apareceu
E uma flecha lhe atirou
E todo mundo agradeceu

Seu José virou herói
E Quimera o vilão
Do rio não restou nem foz
O verde então virou sertão

Todo o solo se rachou
Todos estavam a morrer
Até que ouro se encontrou
Nas rachaduras a aparecer

Seu José foi esquecido
Em todo aquele sertão
Seu José que virou mito
E Quimera, atração

(...)

Mais informações de Quimérida seguem abaixo.

ISBN: 978857953484
Ano:
2011
Edição:
1 Editora: Virtual Books
Número de páginas:
95
Acabamento:
Brochura
Formato:
14x20 cm 

Valor: R$ 20,00


Abraços pessoal!!
Muito bom compartilhar essa alegria com vcs!!

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