bolsas femininas

Extra! Extra!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal! Poesimagem...

Pessoal, mais um ano está acabando e venho trazer uma mensagem de Natal para vocês! Desejo muita paz, muita luz, saúde, amor e felicidade na vida de cada um!
Reflitam em como e em quê podem melhorar!
Espero que gostem da POESIMAGEM... Para ampliar a imagem é só clicar nela!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Borbulheta


Essa minha poesia foi publicada pela CBJE, no livro Roda Viva.


Borbulheta

Caminhei tanto tempo procurando a vida
Buscando o eterno que muitos falaram
Nossa juventude não é esquecida
O tempo vai rápido e assim
Me contaram.
Mas eu
Fui correndo
Querendo respostas
E o tempo assim sendo
Quis acelerar. Disse ter o tempo de
Apenas uma volta, e numa ampulheta iria contar.

Olhei a ampulheta e tremi de medo, receando
Que o tempo quisesse escapar. Mas virei
De lado e vi entre meus dedos
A sombra da ampulheta
A se revelar.
De lado
a contagem
Já não mais contava.
E o tempo agora mal podia falar
A sombra de lado da ampulheta formava
A imagem de uma borboleta querendo voar.

Muita gente pensa que não tem mais tempo
Tem medo do mesmo e não quer
recordar.
Mas só
 é preciso viver mais atento,
Virar a cabeça e poder enxergar.

Heytor Costa Neco

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O Melhor dos Erros


Quase dois meses sem aparecer por aqui, hein? Mas tenho um bom motivo, estava fazendo a monografia para o final do curso. Hoje trago para vocês uma poesia de minha autoria publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Vol. 81. A princípio a letra foi para uma música, mas não deixa de dar um bom texto. Espero que gostem!

O Melhor dos Erros

Fiquei sabendo que você me esqueceu.
Bastou apenas numa noite eu não te ligar.
Se não quer me compreender, é problema seu
Se acha que eu sou perfeito e não posso errar.

E seu erro foi grave,
E o meu mais grave ainda
Por acreditar na sua carinha linda

E de todos os erros,
O melhor foi você,
Que mesmo sem conserto
Fez meu coração bater.

Vem, que eu te conserto!
Não adianta!
Meu peito já está aberto!

Vem, não me esquece!
O dono manda
Mas o coração padece.

Vem, eu te desejo!
Que eu te amo
E quero te dar um beijo!

Vem, que eu tenho dó!
Porque de todos os meus erros
Você foi o melhor.

Heytor Costa Neco

domingo, 2 de outubro de 2011

Anjos da Guarda

Aconselho qualquer poeta e escritor, que não tenha condições de publicar seus poemas, a visitar o site da CBJE . Acontece que poucas são as iniciativas como essas: uma editora que proporciona aos poetas e escritores a oportunidade de publicar, gratuitamente, seus escritos em antologias.

Essa minha poesia, publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 79, foi feita em homenagem aos três anos de namoro recém-completados com minha namorada, Elisângela Silva.




Anjos da guarda

Eu iria começar com um "Era uma vez...",
Lindo seria, mas assim não contarei.
Incrédulo, mas confiante, num futuro tão incerto,
Sentindo em meu peito que o amor estava perto.
Assim que comecei a sentir um grande amor,
Nada de paixão, só tive que te ver, minha flor.
Geladas minhas mãos a te ver recusar outros,
Estável meu coração ao perceber que estava solto.
Linda menina, fui te observando inocente,
A verdadeira princesa que eu tinha no inconsciente.
Então cheguei e te dei a mão, visando a mais bela dança,
Um céu borrado de estrelas nos fez parecer crianças.
Também assim pudera, foi a cena mais verdadeira
E também a mais bonita que observaram as estrelas.
Apaixonados num planeta, conhecidos há tempo nenhum,
Mas namorados de verdade oficializados aos vinte e um.
O nosso amor nos trouxe a vida e os melhores momentos
O teu amor trouxe delícias e soprou-me novos ventos
O meu amor trouxe risadas que não irias encontrar
O nosso amor nos fez anjos da guarda para um ao outro então guardar!

Para ver outras poesias publicadas na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 79, basta clicar AQUI!

Espero que tenham gostado!
Um abraço!

TOC140# FLIPORTO 2011

Recentemente, em uma de minhas visitas por sites de concursos literários, tomei conhecimento da edição 2011 da Fliporto (Festa Literária Internacional de Pernambuco). Entre os diversos prêmios promovidos pelo festival literário, já consagrado em todo o mundo, está o inovador TOC140 - Poesia no Twitter.

Segundo o regulamento, "O prêmio TOC 140 Poesia no Twitter tem o objetivo de incentivar a produção literária em mais um fenômeno da Internet, os microblogs. Constitui-se um desafio à criação por exigir, como resultado, concisão e beleza.".

Por ser realizado através do Twitter, os micropoemas não podem ultrapassar os 140 caracteres disponíveis a cada postagem no microblog.

Entre as premiações estão prêmios em dinheiro aos três primeiros colocados e exemplares do livro aos cem melhores do TOC.

Pois bem, esse foi um dos prêmios em que me inscrevi e tive o prazer de ser classificado entre os primeiros cinquenta que estarão na antologia Os cem melhores do TOC140 2011.

O micropoema com o qual participei foi o seguinte:

@heytorvictor Olhar por dentro às vezes é perigoso:/ nunca se sabe o quão transparente você deve ser. #TOC

Mas calma! Gostou da ideia e quer participar? Aindá dá tempo! Eu participei da primeira etapa (Veja todos os selecionados clicando AQUI!), mas uma segunda etapa permite inscrições até o dia 9 de outubro.

É imprescindível dar uma lidinha no regulamento antes de participar. É só clicar AQUI que você será redirecionado ao regulamento do TOC140 da Fliporto.

Aproveite o site que tem bastante coisa interessante! Vai que você se interessa por outros prêmios!

Ah! Os cem melhores do TOC140 de 2010 está no site em formato E-book. Clica AQUI e dá uma lida nos poemas que venceram.

Um abraço! Boa leitura! Se for participar, Boa Sorte!

Não esquece de seguir @heytorvictor no Twitter!

Sempre tô postando coisas legais (e inúteis também!).

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Do ar, do céu e do mar

Aí vai uma poesia pela qual tenho muito apreço. Foi publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Volume 80, também pela CBJE. Boa leitura!
 



Do ar, do céu e do mar

Já fazia dois dias que não parava de ventar
E a pequena garotinha sempre vinha perguntar
Sobre tudo o que existia, da pobreza à realeza,
Quis saber qual era o ar que inventava a natureza

Sem querer desiludir, comecei a explicar
Que o ar que inventava vinha direto do mar,
Das correntes do oceano, o ar pulava para o céu,
Como a tinta pula sempre da caneta ao papel

Criativa, a menina, foi tratando de inventar,
Disse que todas estrelas eram respingos do mar
E que o ar que lá corria não vinha apenas das correntes
Mas vinha do soprar dos peixes, alguns peixes conscientes

Eu olhei para a menina e comecei logo a pensar
Quando, em outro dia na Terra, sua face eu iria olhar.
Sorri para a jovenzinha que ainda olhava o céu
E entreguei em suas mãos minha caneta e meu papel

Passaram milhares de anos e eu nunca encontrei
A pequena menininha que um dia presenteei.
Até passar numa livraria e ver na estante de vime
A foto da menininha, lá num livro de poesias, estampando a vitrine.


Heytor Costa Neco

terça-feira, 26 de julho de 2011

O Ratinho e Minha Mãe

Pessoal, um de meus contos foi publicado pela primeira vez no livro Grandes Contos de Autores Brasileiros Contemporâneos, da CBJE. Trouxe para vocês lerem. Espero que gostem!

O Ratinho e Minha Mãe

       Era uma vez, eu, Luizinho. Era assim que meus pais me chamavam e eu era uma vez. Um dia, lá em casa, estava eu, minha mãe Luiza e meu pai José, todos assistindo desenho na televisão. Estava passando o Mickey, um ratinho que me fazia rir toda vez que eu assistia a ele na TV. Tava tudo muito bem até que começou a chover. Como lá em casa não era feito aquelas casas de novela, a chuva começou a entrar e foi molhando e enchendo tudinho. Minha mãe logo mandou meu pai me levar para cima do guarda roupa e ficamos eu e ele lá, esperando minha mãe colocar nossas coisas para cima. Com o passar da noite a água foi baixando até que só ficou o frio - e que frio!
      Depois de alguns dias, minha mãe começou a ficar meio adoentada, não fazia nem as coisas de casa direito. Meu pai, preocupado, levou ela ao médico um dia e voltou com os olhos todos molhados. E ele veio sem minha mãe. Papai disse que ela tinha que ficar no médico antes de fazer uma viagem. Tudo bem, só fiquei triste porque minha mãe não me chamou para viajar também. Meu pai foi visitá-la durante uns cinco dias, mas no outro dia ele voltou chorando muito e eu perguntei o que foi. Ele disse que aquele ratinho da TV, o Mickey, tinha feito xixi na minha mãe para que ela pudesse conhecer a casa dele com ele. Eu falei para meu pai que ele não devia chorar pois o Mickey é um rato muito engraçado e divertido e que faria minha mãe rir muito enquanto estava fora.
      No dia que minha mãe viajou, meu pai apareceu com uns homens e encheu de flores lá em casa enquanto minha tia me levava para casa da minha avó. Só sei que o tempo foi passando e a saudade da minha mãe aumentando. Até que eu descobri onde o Mickey morava. Era uma tal de Disneylândia. Pedi a meu pai para ir lá, mas ele disse que a gente não tinha dinheiro pra ir! A Disney ficava muito longe e era preciso andar de trem, avião e foguete para chegar lá. Puxa! Fiquei com tanta saudade da minha mãe! Mas cada vez que o Mickey aparecia na TV e me fazia sorrir, eu me lembrava do sorriso dela, de como ela era feliz assistindo a ele na televisão e só pensava em uma coisa: se tão longe dele, ela era feliz, perto seria mais ainda. O mesmo acontecia comigo, aquele ratinho simpático só me deixava mais feliz ao saber que ele estava cuidando da minha mãe e fazendo ela feliz.

Dica de filme: Soul Surfer - Coragem de Viver

Aproveitei o último fim de semana e parei um pouco nas minhas atividades para realizar uma das minhas atividades preferidas: ver filmes.
Bem, o filme que eu assisti foi "Soul Surfer - A Coragem de Viver", que conta a história de Bethany Hamilton, uma jovem surfista que tem um braço arrancado por um tubaraão durante um treino.
O filme em si já é muito legal, mas tem uma frase que vale à pena ser discutida e refletida.

"Não precisa ser fácil. Só precisa ser possível!"



O Trailer do filme segue abaixo:


 

“Uma jovem surfista adolescente arranja a coragem para voltar ao mar depois de perder um braço em um ataque de tubarão.”
O filme é dirigido por Sean McNamara. Além de AnnaSophia Robb, o filme também conta com Dennis Quaid, Helen Hunt, Carrie Underwood, Lorraine Nicholson, Kevin Sorbo e Jeremy Sumpter. 
Espero que gostem!!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fura Cão

Já faz quase um mês que não postei nada. Estou voltando com uma poesia que foi publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 78. Espero que gostem, comentem e digam o que acharam!



Fura Cão

No sinal daquela rua
Fura Cão por lá passava
A retirar os restos da lua
Que caíam pela calçada

Fura Cão ia com uma faca
Pela longa avenida
Avenida que era a maca
Dos restos de lua enegrecida

Fura Cão ia com arma
Desarmando as catacumbas
Naquelas bandas ele era o carma
A pôr o fim no fim da vida

E Fura Cão tinha o controle,
A arma, a faca na sua mão
Fura Cão furava gente
Gente sem um coração.

Heytor Costa Neco

terça-feira, 21 de junho de 2011

Exército

Oi pessoal! Hoje venho trazer para vocês um poema meu que foi publicado no Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea 2011, publicado pela CBJE no último mêss. Espero que gostem.
Ah! Bom São João a todos!
 


Exército

Marchadores, marchadores
Bombas, fogo
Mancha dores
Preto e branco
Há mais cores
O vermelho dos sabores

Exercício, exercício
Matar coisas
Um ofício
Mãos manchadas
Sem delitos
Culpa alguma ao vitalício

Assassinos, assassinos
De mulher
Homem e menino
Na cidade calorosa
Logo se ouve o sino
É a hora do enterro
Da mulher, homem e menino

Foragidos, foragidos
Criminosos esquecidos
Nesta fuga da cidade
Sem direitos garantidos
É a hora de ser preso
Pelas mãos do povo unido.

Heytor Costa Neco

terça-feira, 24 de maio de 2011

Espirro

Pessoal, hoje eu trago uma poesia minha publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 77.
É uma poesia simples, porém trata de uma situação comum que muitas vezes me é agradável.
Como de costume nas antologias da Câmara Brasileira de Jovens Escritores, as poesias do livro estão disponíveis on-line.
Para quem gostar e quiser ler as outras poesias do livro, basta acessar o site da editora CBJE.

Boa leitura!


 Espirro

Os pés descalços
O chão tão frio
E um arrepio
Sobe aos meus braços

Meus braços quentes
Agora frios
Que em vezes mil
Parecem gente

Meus braços soltos
E o frio intenso
Pedem um lenço
A um rosto torto

E com o rosto a entortar
E meu nariz a estremecer
Sinto uma força a me envolver
Chegou, é hora de espirrar.

Saúde!

Heytor Costa Neco

domingo, 22 de maio de 2011

Cortando o quebra-cabeça

Muita gente vive se reclamando do que tem, do que não tem, do que quer, da falta de sorte...
O dificíl é encontrar alguém agradecendo por poder sorrir.
Se pararmos para pensar, seja devido a uma música, um filme ou uma conversa, a vida só tem graça quando é dividida em altos e baixos.
Pode discordar o quanto for, mas se você for assistir um daqueles vários filmes "mamão-com-açúcar", sua emoção não é a mesma.
Já quando você assiste aqueles filmes cheios de reviravoltas, separações, brigas e um pouco de humanidade, a coisa se torna bem mais aprazível, uma vez que se parece mais com nossa vida.

O que eu quero dizer é que a Vida é como um quebra-cabeças.
E serve exatamente para quebrar nossa cabeça: nos deixar ansiosos, chorando, pensando no futuro, querendo acabar com os problemas, nos dar enxaquecas e por aí vai.
Se pensarmos na vida como uma linha onde há AMOR, DOR, FELICIDADE E TRISTEZA nós sempre estaremos presos a dois (senão aos quatro) destes.
O que podemos fazer é montar nosso próprio quebra-cabeça VIDA, onde só nós poderemos adicionar peças (leia-se sentimentos ou qualquer coisa que lhe dê prazer).
Espero que não entendam isso como um post de auto-ajuda ou coisa parecida (até porque detesto livros de auto-ajuda!). Percebam isso como um texto de um amigo que só lhes dá uma sugestão: Pegue a tesoura da vida, corte algumas coisas que não quer e monte junto a coisas que você quer. Lembre-se de deixar tudo equilibrado. Nada de 100% bom.

É só!

Ah! Esse post nasceu de uma conversa no MSN com uma amiga minha! (Valeu NC!)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Amor removido pelo usuário

Eu namoro há dois anos e quase oito meses.
Durante esse período, a cada novo mês de namoro eu tenho feito um vídeo com fotos para comemorar e para relembrar os momentos bons de cada mês.
Ontem pela manhã me enviaram uma comunidade do Orkut (Clique no link para vê-la.) que apresentava um tópico com vídeos que as pessoas fazem para homenagear pessoas especiais. Vídeos simples porém bonitos.
Pois bem, eu comecei a ver os vídeos com o propósito de ouvir as músicas inseridas.
Cinco vídeos depois começou a aparecer no YouTube o aviso de "Este vídeo foi removido pelo usuário".

O que teria sido aquilo?

O amor acabou?
O namoro findou?

Sei que não cabe a mim ficar analisando os motivos de fim de namoro mas me pergunto por que apagar momentos que foram tão especiais durante um certo período de tempo?

Pra quê apagar as cartas há muito escritas?
Por que apagar os vídeos por tantos já vistos?
Por onde anda o amor que trouxe tanta vida?
Por onde anda a flor que brotava no infinito?

Vale à pena rasgar um amor antigo?


Reflitam.

sábado, 14 de maio de 2011

Conversa com o infinito de mim mesmo


Fazia um bom tempo que eu não sentia as coisas que estavam a me atormentar naquele dia de carnaval.
Sabe como é: quando o passado volta ele só quer mudar o seu presente. E mudar o presente nem sempre é mudar para melhor: às vezes, o passado volta para destruir o futuro.
Era carnaval. Por mais que aquela festa me atraísse eu jamais tive a capacidade de trair.
Mulheres lindas, voluptuosas. Ainda assim sempre preferi a fidelidade, estar com minha mulher linda, não tão voluptuosa, mas estar com ela.

Foi no momento que eu senti o tormento que o infinito de mim mesmo veio me perguntar.
“Que queres com teu passado?”.
Pensei dois meses e nada pude falar, porque o passado, dois meses após o carnaval, estava vindo me resgatar.

E o infinito de mim mesmo não se calou.
“Pensa no teu futuro!”.
E pensei por tantas horas, mas ainda assim não me decidi.

E o infinito de mim mesmo não parou.
“Que queres do teu futuro?”.
Eu sabia do meu futuro, sabia dos meus filhos, sabia da minha carreira, mas não sabia o que querer.

O infinito de mim mesmo se calou.
O infinito de mim mesmo se fundiu em mim.
Eu sou o infinito de mim mesmo.

Falei a mim:
“O que quero para mim?”.
E por mais ideias que surgissem nada parecia funcionar.

Não foi o futuro, o presente ou o infinito de mim mesmo que me perguntaram o que esperar.
Foi o passado.

O passado perguntou.
O passado respondeu.
O infinito pensou
Mas fui eu quem respondeu.

Se o passado quer mudar,
O passado que se mude (cale e mude),
Eu vou ficar com meu futuro,
Que em momentos tão difíceis,
Quando mais quis o passado,
E estava sem presente,
Jogou-me uma bóia
E tirou-me daquele profundo açude.
















Heytor Costa Neco

Ao amigo, com carinho

Boa tarde, pessoal!
Para inaugurar meu novo blog, venho trazer uma poesia minha (Ao amigo, com carinho), publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Vol. 74.
Os poemas dessa antologia estão muito bons e os temas são para os mais diversos gostos.
O bom é que estão todos publicados on-line, mas se você é daqueles que acham que o virtual não substitui o impresso e quer adquirir um exemplar, clique AQUI e saiba como comprar.

Espero que gostem da poesia!

Ao amigo, com carinho

 
As linhas traçadas na história
Guiaram mitos, grandes verdades
Que com leis físicas, de hoje e de outrora,
Sufixou o "iu" em muitas cidades

Haverá de existir o bom samaritano
Ou este há muito deixou de existir
Será que ainda tem algum puritano
Por estas estradas sem ninguém para ouvir

Será que as classes dominam as demais
Ou o controle do mundo começa por baixo
Será que é Deus quem dá ao homem, paz,
Ou será que a paz aparece nos paços

Com tantos segredos nas quarentenas
As coisas mais plenas vivem a se esconder
No meio de feriados e datas pequenas
No meio do mundo, entre eu e você

Com tantas datas, bonitas e marcadas
As horríveis mágoas começam a sumir
Sumir por estradas, pela história traçadas
Que com leis da física seguem até o fim

Se o império é o homem e o homem é um frei
Vou indo sem freios por um só caminho
Pode parecer, mas sei que não mudei,
Ao império, ao homem, ao amigo, com carinho.

Heytor Costa Neco



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