Para inaugurar meu novo blog, venho trazer uma poesia minha (Ao amigo, com carinho), publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Vol. 74.
Os poemas dessa antologia estão muito bons e os temas são para os mais diversos gostos.
O bom é que estão todos publicados on-line, mas se você é daqueles que acham que o virtual não substitui o impresso e quer adquirir um exemplar, clique AQUI e saiba como comprar.
Espero que gostem da poesia!
Espero que gostem da poesia!
Ao amigo, com carinho
As linhas traçadas na história
Guiaram mitos, grandes verdades
Que com leis físicas, de hoje e de outrora,
Sufixou o "iu" em muitas cidades
Haverá de existir o bom samaritano
Ou este há muito deixou de existir
Será que ainda tem algum puritano
Por estas estradas sem ninguém para ouvir
Será que as classes dominam as demais
Ou o controle do mundo começa por baixo
Será que é Deus quem dá ao homem, paz,
Ou será que a paz aparece nos paços
Com tantos segredos nas quarentenas
As coisas mais plenas vivem a se esconder
No meio de feriados e datas pequenas
No meio do mundo, entre eu e você
Com tantas datas, bonitas e marcadas
As horríveis mágoas começam a sumir
Sumir por estradas, pela história traçadas
Que com leis da física seguem até o fim
Se o império é o homem e o homem é um frei
Vou indo sem freios por um só caminho
Pode parecer, mas sei que não mudei,
Ao império, ao homem, ao amigo, com carinho.
Será que ainda tem algum puritano
Por estas estradas sem ninguém para ouvir
Será que as classes dominam as demais
Ou o controle do mundo começa por baixo
Será que é Deus quem dá ao homem, paz,
Ou será que a paz aparece nos paços
Com tantos segredos nas quarentenas
As coisas mais plenas vivem a se esconder
No meio de feriados e datas pequenas
No meio do mundo, entre eu e você
Com tantas datas, bonitas e marcadas
As horríveis mágoas começam a sumir
Sumir por estradas, pela história traçadas
Que com leis da física seguem até o fim
Se o império é o homem e o homem é um frei
Vou indo sem freios por um só caminho
Pode parecer, mas sei que não mudei,
Ao império, ao homem, ao amigo, com carinho.
Heytor Costa Neco
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